Ao escolher um fertilizante para sua horta de janela no mercado, preste atenção não só no preço, mas também na composição. A composição de fertilizantes minerais pode ser comparada a multivitamínicos.
Nem todos sabem que os multivitamínicos misturam micronutrientes, macronutrientes e vitaminas que muitas vezes não conseguem ser absorvidos pelo corpo e trazer benefícios, pois são incompatíveis. Essas substâncias são antagonistas entre si. A mesma situação é observada na composição de muitos fertilizantes para plantas domésticas, especialmente os universais. Este fenômeno é denominado antagonismo de elementos. Então, quem atrapalha quem:
- Ferro - cálcio
- Ferro - zinco
- Alumínio - níquel
- Manganês - ferro
- Cobre - zinco
- Zinco - molibdênio.
É exatamente por isso que um fertilizante super-ultra complexo com a tabela periódica em sua composição pode acabar sendo um desperdício injustificado de dinheiro. Existem também substâncias que se ajudam mutuamente - sinergistas. Elas aumentam a eficácia umas das outras:
- Enxofre - magnésio
- Enxofre - zinco
- Cobre - molibdênio
- Molibdênio - cálcio
- Molibdênio - cobre
- Cobre - manganês
- Cálcio - cobalto
Essas duas listas podem servir de base ao escolher fertilizante para flores domésticas. Hoje fui a algumas prateleiras de lojas e notei uma regularidade - quanto mais caro o fertilizante, mais longa é a composição no rótulo. É provável que eu procure por fertilizantes simples e elabore um gráfico de adubação.
Num dos livros que li sobre o assunto, há a seguinte recomendação: divida os elementos que se atrapalham em termos de tempo e espaço - adicione potássio na segunda-feira em solução para rega, magnésio na quarta-feira em água para pulverização. Esse método de adubação é mais trabalhoso, mas se isso for fundamental para a saúde da planta, vale a pena tentar.